Aulas de volta.Já no segundo dia, eu falto. Fazer oq... depois da piada que foi segunda-feira...Depois de não escrever porra nenhuma por meses, vou tirar o atraso aqui descrevendo o 1º dia de aulas novas.Dia Uno> Eu estou totalmente fora de forma para me arrumar a tempo de pegar o Vila. Me atrasei 12 minutos pra descer, e claro, perdi o ônibus, já que ele só chega na hora quando você não está lá (você = eu).
Ando até o centro, dou uma passadinha no cameleaux (como eu tinha 75¢, fiquei na olhadinha mesmo). Saio de lá e vou subindo a Antonio Emmerich, a avenida mais poluída do Estado.
Realmente toda a avenida fede. Passo na frente do nosso Extra, que não estava pronto ainda, e imagino como isso estaria pronto para amanhã. Entro com meus 75¢ no Luanda, só para descobrir que não dava pra comprar nada. Saio frustrado e com sede, mas não quero comprar água pois 1. poderia beber de graça na escola e 2. queria comprar uma bic (o que eu acabei não fazendo). Vou andando e vejo um Cubatão-Cosipa, e saio correndo, pegando o safado.
Entrando nele, encontro Madeira. Escuto pela 2ª vez a estória do vendedor de tapióca da rua dele.
Chegando na classe, após 10 segundos eu fico de saco cheio e começo a dormir. (eu tinha ido dormir às 5h, então...) Graco é bombardeado por bolinhas de papel, atiradas pelo fundão, e como eu estou sentado atrás dele, me transformo na vítima do sistema. Enquanto isso, professor Marcelo estava lá falando algo sobre sociologia, mas apenas Graco e Mayra realmente escutavam as palavras. Até Tonhão estava cercado por uma bruma de preguiça e marginalidade. Ele e 24 começaram um torneio de bola-ao-cesto, que consistia em pegar as bolas de papel do chão, que outrora serviram de munição na guerra Fundão-Graco, e atirá-las por trás das costas, num movimento de back-flip, ao cesto de lixo. O resultado final após 40 minutos de sertame foi 0x0 e os participantes desistiram imediatamente de qualquer atividade esportiva naquele dia.
Marcelo sai da sala às 3:05, 25 minutos antes do previsto. Marcelo é um brasileiro, mas é vagabundo e ultimamente ele desiste. Fico perambulando as edificações até a próxima aula, da Bianca. Como ninguém trouxe livro, ela deu as notas e liberou. Destaques extremos para o 6/6 de Queijão, e o 0/6 de Madeira. Após a entrega, só eu e Queijinho sabíamos o mais importante: acabou a aula e nós estávamos dispensados. Já no ônibus decidi que faltaria na terça.